Dia a Dia

Símbolo de resistência diante do momento atual, o festival com direção artística de Adriana Grechi e direção geral de Amaury Cacciacarro Filho, traz Christian Rizzo (da França), Sofia Dias e Vítor Roriz (de Portugal) e coloca foco especial no trabalho do brasileiro Wagner Shwartz (foto), que apresentará três criações de seu repertório.

O evento ocupa 13 espaços da cidade catarinense, de 24 a 29 de maio de 2016, com espetáculos, intervenções urbanas, mostra de vídeo, oficinas, lançamento de livros e apresentação de documentário. A edição deste ano marca parceria com o Conectedance, que publicará os textos da plataforma crítica Múltiplas Escritas: reinventando a pertinência crítica, concebida e coordenada pelo artista e pesquisador Anderson do Carmo.

Com seis episódios de 45 minutos de duração cada, a série documental mostra os bastidores da companhia paulista durante a montagem da coreografia Adastra, do espanhol Cayetano Soto.

A publicação traz imagens de todas as apresentações realizadas em São Paulo por Kazuo Ohno e seu filho Yoshito, principais difusores e artistas da dança butô. Com introdução e ensaio da professora e pesquisadora Christine Greiner, o livro compõe uma cronologia de três décadas.

Os 35 integrantes da companhia deixarão de trabalhar por contratações temporárias, até então renovados a cada três meses, para ganhar registro trabalhista. Em 2016 o Balé também estará mais presente no palco do Theatro Municipal, em quatro temporadas ao longo do ano. Nos programas, três novos espetáculos, assinados pelos coreógrafos Alex Soares, André Mesquita e Stefano Poda.

No solo A Carga, o bailarino e coreógrafo africano Faustin Linyekula fala de corpos e destinos violentados e abusados – irremediavelmente marcados pelo curso da história. Outro espetáculo de dança da Mostra é Natureza Morta, do grego Dimitris Papaioannou.

Veja a programação com todos os espetáculos da terceira edição da MITsp, que se realizará de 4 a 14 de março em diversos espaços de São Paulo.

Desdobramentos: Além da Carta Repúdio da CPD, o Movimento A Dança se Move, de São Paulo, solicitou esclarecimentos à APCA em 9 de dezembro/2015. No mesmo dia, o site idança, do Rio de Janeiro, publicou justificativa de Helena Katz e Ana Teixeira, que decidiram não premiar a dança no APCA 2015. Leia também resposta a esta justificativa, de Ana Francisca Ponzio, que não concordou com a posição e publicou o relato publicado no Conectedance em 4 de dezembro/2015.

A premiação, lançada em 2013 para reconhecer o artista da dança e ampliar as ações da CPD, selecionou destaques da cena paulistana de 2015. Neste ano, o prêmio homenageia Ruth Rachou como personalidade da dança, categoria que premiou Marilena Ansaldi em 2014. 

Companhia encerra Temporada de Dança de 2015 do Teatro Alfa com programa que inclui criação do coreógrafo sueco Alexander Ekman, cuja música é interpretada ao vivo pela Orquestra Experimental de Repertório, sob regência do maestro Carlos Moreno. Até final do ano, o Balé da Cidade realiza apresentações no Theatro Municipal, Terminal Pirituba, Centro Cultural São Paulo e Teatro Paulo Eiró, que será reaberto depois de ampla reforma.